13.12.02

SEMANA ZUMBI DO MATO

Como nesse fim-de-semana tem show do Zumbi em Jacarepaguá e Volta Redonda, vou relembrar os “memoráveis” shows da banda.

O primeiro que vi foi no Garage. A cortina do palco não foi aberta e os caras ficaram de sacanagem. Zumbi total. Em outro show no Garage, durante a execução de Mongo (“Sua casa é a Mongolândia / sua infância é uma Disneylândia”), baixou o santo de Huck em Löis Alencastro. O cara começou a se contorcer e tirou a camisa, revelando seu parentesco com Tony Ramos. Como diz outro trecho da música, “Não quero ver nem seu retrato, senão vou me assustar”. Muita gente deve ter ficado traumatizada.

Agora o show é na Casa Rosa, em Laranjeiras. Quando tocavam Peidão (a dança da bucetinha arreganhada), na parte em que Löis canta “vai para o motel e me traz uma lembrancinha. Pode ser uma toalha, pode ser um sabonete ou coisa que o valha”, um certo alguém tacou um sabonete de motel no palco, só percebido pela figura no final do show.

Na apresentação mais recente que fui, no Armazém 5, os caras devem ter feito a passagem de som na hora. Rolou uma zoeira tremenda. Dance music da caixa de som do evento, instrumentos sendo testados e Löis falando que iria comer mulheres com aids e alastrar a doença. No final apareceu perto do palco um casal caído de pára-quedas, dançando e se apoiando um no outro pra não cair. Não sabiam o quem estava tocando nem aonde estavam. No final, o filho bastardo do Tony Ramos arrematou: “Eu sou um Tolkien Head!”.