21.2.05


Parabéns ao Volta Redonda pelo título da Taça Guanabara!

Conquista merecida, ainda mais depois do juiz e do bandeirinha terem invalidado um gol legítimo do Voltaço. Só mesmo o título do VR pra produzir declarações estapafúrdias como a do Túlio (ex-Maravilha):

"O rei do Rio está de volta!"

Além do mais, a derrota do Americano deve ter sido uma pedra do rim do Caixa D'Água.

Mas bem que o Volta Redonda podia ter feito um mascote menos escroto. Imagina quantas crianças ele não deve assustar? Imagina um puto vestido assim na beira do gramado do Raulino Oliveira? Deveria ter um item no Estatuto do Torcedor proibindo a existência do Bolotaço, um nome que mais parece doença no saco.

E pro segundo turno, em quem vocês apostam? Cabofriense? Friburguense? Voltaço de novo? Americano?
TV, A MÍDIA MAIS TRASH

* "Deles e Delas", da Band do Rio, é um dos programas de entrevistas mais constrangedores que eu conheço. Qualquer político que vai lá, por mais sujo que pau de galinheiro que seja, é tratado com afagos. Há uma dupla de apresentadores, normalmente um desconfortável casal da alta sociedade, além de quatro convidados para fazer perguntas ao entrevistado. Para se ter uma idéia, se o entrevistado for um secretário de saúde fraudulento, por exemplo, um dos convidados é o diretor do hospital que mais recebeu verba.

No último domingo, porém, o programa dirigido pelo Leleco Barbosa, filho do Chacrinha, se redimiu (ao menos por um dia). Desenterrou trechos preciosos dos programas do Velho Guerreiro. Tinha Roupa Nova e Sidney Magal magros, Cazuza gordo, Raul Seixas cantando Pluct Plact Zum meio sem vontade (chapado?). Impagável o Pepeu Gomes cantando "ser um homem feminino não fere o meu lado masculino" totalmente glitter, com takes da Roberta Close aparentemente constrangida. Podia ser assim toda madrugada de domingo.

* Faz tempo que o pior da MTV são os clips. É só conferir a parada da emissora. Será culpa da própria MTV, que tem pouco a oferecer, ou a molecada é que não anda bem orientada? Ainda bem que existe o Vídeo Bactéria, programa bem bolado onde basicamente um clip se funde no outro. Hilário, por exemplo, ver o N´Sync cantando e dançando Florentina, do Tiririca. Ou o doente depressivo do Radiohead com a cabeça num pote de vidro enchendo e esvaziando de água cantando Água mineral, da Timbalada. Na tradução também vale constatar algumas letras ridículas, como Yellow, do Couldplay e Californication, do Red Hot.

16.2.05

O carnaval passou, mas se as colunas sociais cheias de assunto falam até hoje da festa momesca, porque eu não posso?

Nada como trabalhar pelo segundo ano seguido no sambódromo, no desfile das escolas de samba que eu tanto aprecio. Tirando a mulherada, para mim o desfile é tão empolgante quanto uma era partida entre Volta Redonda e Cabofriense.

Diferente do ano passado, quando fiquei no oba-oba dos camarotes, enquanto meus coleguinhas de trabalho pegavam chuva na avenida (coitados!), este ano minha missão foi transmitir notícias direto da dispersão das escolas. Menos mal que não choveu.

A partir do momento em que você não é da Globo, as dificuldades são maiores. No final do desfile, uma equipe imensa captura entrevistáveis e os leva para debaixo daquele M da Apoteose, que o Niemeyer se inspirou no McDonalds. Quem não é da Globo tem que ficar esperando ou pegar a migalha que resta. Pra mim, o pior nem foi isso. Entendo que eles botam muita grana ali, investem pesado e fazem um trabalho satisfatório, apesar da narração do Cléber Machado. Uma das repórteres, inclusive, até me salvou de ser atropelado por um carro alegórico, me puxando em direção aos seus acolchoados air-bags. O brabo foi ter que desviar dos olhares suspeitos de "outra" repórter.

Vi muitas rainhas de bateria, louras, mulatas e negras estonteantes, praticamente nuas. Nana Gouveia se apoiou em mim para tirar a sandália enquanto conversávamos. Fiquei hipnotizado com a pele sedosa da Naomi Campbell. Quase perdi a compostura diante da Quitéria Chagas. Mas a mulher mais gostosa com quem eu falei foi...



Vovó Lucíola, 104 anos! A velhinha da comissão de frente da Mangueira era um tesão! Seus seios de maracujá quase explodiam em seu sutiã de tanta sensualidade. Seu rebolado, seu samba na roda, enfim, uma maravilha! A musa do carnaval!

Em segundo lugar, a rainha de bateria da Grande Rio, Suzana Vieira!

Pouco samba no pé, mas muita estria nas pernas...

Não ser leitor da revista Caras ou da Contigo faz falta. Não sabia quem era o fulano da Malhação, o tal mister universo, chamei a modelo Mariana Weickert de Werneck, nunca tinha ouvido falar no estilista Tufi Duek, não sabia o nome da repaginada atriz que fez a Dona Jura. Em compensação, só eu falei o goleiro Kléber, do Fluminense, e com o VJ da MTV Gabriel Moojen, que faz o Mochilão, e com quem troquei umas idéias sobre a bocada que foi viajar para Aruba.

Com algumas pessoas fazia questão de não falar, como o boiola da high society Bruno Chateubriant, Gilberto Barros, o ex-Big Brother não-sei-quem-era. Quase perguntei pra Angela Bismarck se a fantasia dela tinha incomodado a xota, já que antes do carnaval ela havia feito uma cirurgia para tirar uma pele vaginal que a incomodava quando usava a fantasia. Depois do desfile ela foi solenemente ignorada pelos jornalistas.



Presenciei o lamentável episódio da Velha Guarda da Portela. Deu um tremendo aperto no coração ver as lágrimas escorrendo nos rostos provectos. Tinha que fazer alguma coisa, não apenas colher suas tristes impressões. Havia recebido uma porção de vales para gastar no Bob´s. Só de milk shake eram 6! Imagina tomar isso tudo em duas noites! Enfim, quando vi Tia Surita (ou Sukita, sei lá) chorando em bicas, sendo consolada pelo presidente da escola, pela Marisa Monte e pelo Paulinho da Viola, não tive dúvidas. Saquei uns vales do bolso e ofereci: "Toma aí tia Sukita. Vai tomar um milk shake e comer um sanduíche pra esquecer essa tragédia. Só toma cuidado com a dentadura".

A cena mais bizarra, porém, presenciei na apuração. Acompanhava as notas da Unidos da Tijuca, bocejando a casa vez que seus integrantes comemoravam uma nota 10, quando me deparei com um anão. Mas não era um simples anão. Além de ser anão, é fotógrafo! Dá para imaginar as fotos dele? Todas de baixo para cima. Deve ser craque em tirar fotos de genitálias femininas. Soube depois que ele é veterano em coberturas carnavalescas e que acabou se envolvendo em uma confusão, quando um segurança quis dar porrada nele e um outro chegou dizendo "vamo brigar lá fora, tu não vai bater em anão". Taí uma exposição de fotos que eu pagaria pra ver.

FELIZ ANO NOVO!

1.2.05

Fátima Bernardes foi assaltada

GLÓRIA MARIAAAAA!!!!!!

P.S. - fico imaginando se o Rogério Skylab ficou arrependido em não ter lançado a anti-ode à Fátima Bernardes...
Ontem, pela primeira vez o Teste de Fidelidade do João Kléber não deu em traição. Além do cara não ter caído na conversa da atriz-piranha, ainda ficou puto com a namorada. O careca chegou a ameaçar terminar com o relacionamento de três anos, mas no final disse que amava a mulher e tudo terminou em beijos. Comovente!

Não sei se esse teste foi armado para tentar dar alguma credibilidade ao quadro, se é que existe alguma intenção para isso. Motivos não faltam para perceber a armação: ambiente super iluminado, câmera "escondida" que acompanha a putaria, traidor e traída que aceitam ir ao programa pagar mico (e que, apesar do suposto constrangimento da situação, não esquecem de aproximar o microfone da boca para falar).

Para mim o que torna tudo aquilo uma mentira deslavada é o fato do cara não arrancar a calcinha da atriz-piranha e nem ele ficar peladão e partir para a fodelança. Outro dia, um maluco ficou horas se esfregando de calça na fulana e beijando seus peitos ... de sutiã!

Ainda sim, o Teste de Fidelidade é a melhor opção da TV aberta para a molecada punheteira. Bem melhor que aquelas gringas tirando a roupa lentamente no Multishow, de dar sono.

E depois do carnaval, vem o novo Teste. E viva a Rede TV, a rede que mais cresce no país!


Campeonato Carioca, quinta-feira passada. No estádio Godofredo Cruz, em Campos, o Americano vence o Fluminense por 2 a 0. Eu relatava justamente a fatídica partida. Pelo menos, tentava, já que a profusão de rubro-negros ligando para o meu celular (posteriormente desligado) e para todos os telefones fixos à minha volta não permitia.

Tinha viagem marcada no fim de semana para a Região dos Largos com os referidos rubro-negros, justamente quando o mengão jogaria contra a Cabofriense, em Cabo Frio. Além de torcedores do mengão, os referidos rubro-negros têm outra semelhança: ostentam vastas barrigas. Por isso, fundaram a torcida desorganizada Fla-Barriga.

Cabofriense 2 a 1. Nada como ver a cara de bunda de um, o desânimo de outro, sem falar do mané que não quis me encarar depois do jogo e deixou o estádio por outra saída. Só não foi melhor porque o resultado era esperado.

E ainda tem gente que quer ver o fim dos campeonatos estaduais...