TV, A MÍDIA MAIS TRASH
Não sei porque liguei a televisão pra ver o Big Brother, mas valeu a pena. Aquela parte que mostrou os babacas que mandaram fita foi a coisa mais engraçada da televisão nesse ano (tudo bem que o ano mal começou, mas que foi, foi). Destaque pro sujeito banguela com peruca de carnaval dublando Sandijúnior e prum outro com máscara do Pânico tocando “bife” no piano. Mereciam uma vaga.
Dos concorrentes, aquela coisa de sempre. Candidatas à putas de luxo que sairão no Paparazzo e protótipos de machos modernos e descolados. O único que sai um pouco do padrão é o motoqueiro Dílson. O cara surgiu com aquela roupa de couro cheio de tachinhas. É o Supla, pensei. Mas logo depois ele apareceu lutando vale tudo. Então é o Vitor Belfort? Depois de tocar uma seresta, Dílson puxou um cachorro de pelúcia imenso: “Esse aqui me entende”. É o Alexandre Frota e o Sílvio Melão! Pensei que tinha decifrado esta instigante criatura quando, numa auto-análise perfeita, Dílson diz o que todo mundo já tinha notado: “Eu sou um bundão”.
* Transmissão do SBT do jogo Brasil e Uruguai, pelo sub-20 sul-americano. O locutor pergunta porque os jogadores bateram palmas depois de um gol do Brasil. Brilhantemente, a comentarista (eu disse A) se sai com essa:
“Tem palmas ... exatamente ... pra eu não sei o que que é!”
* O que eu mais gostei nessa volta do Parreira à Seleção foi a cara de bunda do Vandergay Luxembunda dando entrevista. De nada adiantaram os apelos do Galvão Bueno.