Comentário deixado pelo Nemo num dos textos anteriores:
Não tem nada a ver com o post, mas como você é como um embaixador blogueiro da VM, eu tenho que dizer. Fui na Vila Mimosa e adorei.
Essa do embaixador foi boa. Nemo fez um precioso relato que me deixou com a impressão de que em pouco tempo, a Vila Mimosa estará nas revistas de fim de semana dos jornais cariocas como point dos descolados. Rio Show e Programa, qual se habilita? Nemo só não experimentou a carne, já que parece não ser muito do feitio dele. Aqui, alguns trechos:
Quem acha que a Vila Mimosa é um aglomerado de putas decadentes disputando clientes mais deploráveis ainda deveria rever com urgência seus conceitos. As meninas variam enormemente de aspecto físico, desde alguns monumentos à ruína humana (vida de prostituta nunca foi fácil, não importa o que digam) até a beldades que podem colocar muita perua que faz Malhação no chinelo.
Aos poucos a Vila Mimosa vai virando um lugar cult para sair, e alguns grupos de amigos são ousados o bastante para levar as amigas junto. Não vejo como pode dar problema, contanto que as moças visitantes se vistam de forma recatada. Aliás, violência por lá é algo próximo de zero. Na verdade, faz tempo que eu não me sinto tão seguro numa noitada na rua. Ao que consta, a segurança de lá é feita por policiais à paisana... De modo que eu realmente não recomendo visitar o lugar para criar caso.
Nemo dá dicas de como se comportar em certas situações:
geralmente as meninas não são muito insistentes, mas se uma delas pegar no seu pé o jeito mais fácil de se livrar da pobre é com a frase "não tenho dinheiro" - funciona no ato.
se alguma passar a mão no seu pau ou disser e/ou fizer algo insinuante e você não estiver a fim, simplesmente ignore. Poupa aborrecimentos e é mais educado. Por outro lado, nem por brincadeira pense em bolinar do nada uma das moças no meio da rua. Elas são boas de briga e os seguranças estão SEMPRE por perto.
E ainda fala das incríveis performances:
O lugar tinha um palco improvisado separado dos clientes por uma corda, tipo um ringue de boxe, onde algumas moças se exibiam. A principal era aquela que doravante será chamada de dançarina loura. A mulher era um furacão. Os heterossexuais urravam enquanto ela dançava ao som do funk que era a trilha sonora do lugar. Destaque para a montada da égüinha pocotó. Não é montagem, é montada. Quando esse funk chegava na parte do pocotó, pocotó, pocotó, pocotó, minha égüinha pocotó ela simplesmente se segurava nas cordas com as mãos e sse encaixava com as pernas num dos caras no público e MONTAVA. Freneticamente, fazendo os movimentos ritmados com o funk. Muito divertido de se assistir... Infelizmente ela ficou puta e parou com o showzinho porque durante uma das cavalgadas um imbecil qualquer foi colocando a mão onde não devia (interpretem como quiserem) e aí ela lhe deu um tabefe e foi um pouco para fora
Alguém achou um CD com músicas no melhor estilo árabe-O Clone e colocaram para tocar. Rá. Baixou a odalisca na mulher e o lugar virou uma Medina. Os homens, inclusive eu, batiam palmas no melhor estilo tio Ali, a mulher dava umas coereografadas, no melhor estilo Jadeu - ainda que amadoras, mas ela não era uma drag que pratica horas antes de se apresentar, raios! - e num dado momento até aqueles sons que as mulheres faziam na novela com a língua e a mão cobrindo a boca estavam sendo imitados pelos assistentes. Sem dúvida, um dos pontos altos da noite.
Durante a última performance dela que nós vimos ela dançava alucinadamente ao som de um funk que era uma montagem misturando Egüinha Pocotó com uma música infantil (diz meu amigo da Xuxa) que diz algo do tipo imitando os animais, o que dá uma mescla mais ou menos assim: Imitando os animais... pocotó, pocotó, pocotó, pocotó - algo realmente de outro mundo.
PALMAS PARA O NEMO!!!
PALMAS PARA A VILA MIMOSA!!!