A Bienal acaba amanhã. Aqui vão algumas dicas para que sua ida ao Riocentro não seja tão dispendiosa e sugestões literárias:
- Se for de carro, estacione na rua de trás do Riocentro, a dos quiosques. Economia de 7 reais, fora demora pra achar uma vaga.
- Andar os três pavilhões dá uma fome tremenda. Leve lanchinho, já que lá qualquer salgadinho furreca custa 2 reais. Seja um farofeiro intelectual!
- A PM costuma fazer blitzes na saída do estacionamento. Portanto, cuidado com o que compra. Esse livro aqui, "Paraíso da Fumaça" pode dar problema.
- Você que gosta de futebol, prepare-se para ficar um bom tempo na stand da Editora Pontes. Há várias coisas legais, como “Castilho”, que falei lá no meu estágio, e “Jornalismo esportivo”, do Paulo Vinícios Coelho. Tem bizarrices como o “Almanaque do futebol piauiense 2003” e livros europeus como o português “Por que as mulheres não gostam de futebol?”.
- “Palhaços”, da Editora Unesp (stand das universidades) conta a história dos palhaços brasileiros sob a ótica de um deles e mostra os esquetes mais encenados nos circos.
- No stand coletivo da liga das editoras nanicas, do lado da ATL, o livro sobre o jornal Notícias Populares sai a 20 reais. Lembra daqueles livros-jogos, do Steve Jackson e Ian Livingstone? Pois é, um brasileiro doente fez um livro-jogo sobre futebol. Vai desde a contratação até lances do jogo. “Você está de frente para o goleiro. O que você faz? Dá um toque por cima? (vá para o número 234) Tenta driblá-lo? (vá para o 123)”. A Relume Dumará tenta se livrar da biografia do body boarder Guilherme Tâmega, a 3 reais. Pelo mesmo preço dá pra achar o “Dossiê 50”, do Geneton Moraes Neto.
- “Anjo ou demônio – a polêmica trajetória de Renato Gaúcho”, pela metade do caro preço (63), na Gryphus.
- A Editora 34 tem sempre coisa boa. Biografia do Zé do Caixão a 20 reais, livros de música, humor, futebol.
- O stand da Editora Best Seller é interessantíssimo, mas não pelos livros, digamos assim. Finja que está interessado no livro do Gugu Liberato, “Sou pai, e agora?”.
- Na Geração Editorial tem um romance no estilo “Kids”, que bem que poderia ser nome de livro de auto-ajuda: “Eu sou foda – a história de Cide e Alice”.
- Sucesso de em toda Bienal, o stand que vende CANETAS vive lotado.
- Fiquei curioso pra saber como é a tarde de autógrafos num stand que vende livros espíritas. Provavelmente a caneta fica autografando sozinha.
Shows:
Jimi James, a melhor banda do Vital (não confundam com a merda da micareta) vai tocar nesse domingo, às 8 da noite, no Existe um Lugar, no Alto da Boa Vista (junto com os Netunos, a penúltima banda do sistema solar). Vão lá na página do Jimi James, baixem as mp3 e decorem as músicas. Os 50 primeiros que chegarem lá com filipeta e disserem que são leitores do Blog do Vela entram de graça. Mulheres não precisam de nada para entrarem de graça.
Zumbi do Mato com disco novo pronto, o poético "Imagina a sua boca chupando minha rola agora" toca domingo, às 4 da tarde, em Madureira, junto com MC´s HC (ex-Chatos e Chatolins), Djangos e CCR.
Último fim de semana para ver as palhaçadas do Teatro do Anônimo, na Rua do Mercado, Centro. Ás 4 da tarde tem “Os cenouras” e às 7 da noite, “Tomara que não chova”. Sábado e domingo, de grátis.
Quer mais coisa tosca? A ópera “Tosca”, do Puccini, no Teatro Municipal.
Matrix só segunda, depois que a maioria dos doentes já tiverem visto.
E não percam no Fantástico desse domingo, a volta do Mister M! O príncipe dos sortilégios vai desvendar o mistério das imagens desaparecidas da Estácio de Sá!
Uma frente fria chegou ao Rio. Não saiam de casa sem o casaquinho à prova de balas...
