13.5.03

Alexandre Frota na série da Record, “Turma do Gueto”, é das coisas mais geniais da tevê brasileira nesse ano. O mestre da interpretação faz um traficante carioca disposto a expandir seus negócios em São Paulo. Ele acaba preso numa cela cinco estrelas, com aparelho de ginástica, celular e televisão bacana de Fnac (qualquer semelhança é mera concidência). No episódio dessa segunda (se não me engano, só passa às segundas) Frota ficou irado com o filé de frango servido pelo garçon. “Piiii (pra tapar o Porra!). Eu pedi carne vermelha!”. Tacou o filé no pobre coitado e arremessou o prato na parede. Ficou só com o suquinho de acerola e laranja. Antes do médico lhe receitar um anti-stress, Frota quis saber: “E aí doctor, eu tô bem?”. Depois, pra relaxar, veio uma massagista, digo, uma fisioterapeuta, já que estava vestida com calça e camisa brancas (lembrem-se que isso é Record).

Tenho a impressão que o Alexandre Frota poderia ser um Arnold Schwarzenegger brasileiro. Não tinha nada que cair nessa asneira de posar pra revista gay. Tinha era que fazer filmes toscos como herói, alguma coisa do tipo “Exterminador do Futuro”. Aposto que um filme dessas não teria problema nenhum para captar verbas das estatais.


COMENTÁRIOS RESGATADOS

Ô Vela, o que ia ser a tal da "contrapartida social" heim? Beijar um bofe na boca usando uma sunguinha rosa?
Herodes


Não Herodes (aliás, Show do Herodes é um ótimo nome para um programa infantil)! O cara seria um "Exterminador do Futuro" tupiniquim. Viria do futuro para acabar com o fernandinho beira mar quando criança. Tem contrapartida social melhor?