30.4.03

Muito legal a matéira da Carta Capital dessa semana sobre o psicólogo da USP que trabalhou como gari da universidade (a matéria não foi linkada no site. Vá ler na banca). Bem apessoado, o psicólogo tentou se fazer de pobre coitado entre os colegas, mas foi descoberto logo no primeiro dia de trabalho. Para ser aceito teve que passar pelo ritual do cafezinho. Os lixeiros não usam xícaras ou copinhos de plástico, e sim garrafas de plástico apanhadas do lixo e cortadas com faca, geralmente com restos de refrigerante e insetos. O tal psicólogo descobriu o quanto os garis são invisíveis na sociedade. Estava com o uniforme de trabalho quando um amigo da faculdade passou por ele e não o reconheceu.