No sábado à noite tive o mau pressentimento que o Flu falharia em sua missão. Num shopping do decadente bairro da Tijuca dei de cara com o comentarista Jonas Santana, que gosta de ser chamado de “o homem que não tem medo da verdade”, ou coisa assim.
Pra quem não sabe (e não é nenhuma vantagem saber disso) Jonas Santana dá o ar de sua graça no Momento do Sport, da CNT, o pior programa do gênero no Rio. Diz não ter o rabo preso com ninguém, talvez apenas com seu irmão-pastor que comanda uma igreja evangélica. VoCifera (obrigado, Jackie) contra dirigentes, que devem ficar com calafrios toda vez que ele senta a mão na mesa.
O pior de tudo, e o motivo do mau presságio, é que Jonas Santana é tricolor. Nas últimas eleições tentou se eleger deputado estadual aparecendo na propaganda eleitoral no meio da torcida pó-de-arroz. Está no hall dos torcedores que eu não queria pro meu time, junto com o Ivan Lins e o Harry do Big Brother.
Pois Jonas Santana circulava pelos corredores do xópim todo cheio de si, acompanhado da impressionante garota do programa (eu falei DO, e não DE), que faz aos jogadores de futebol os questionamentos mais pertinentes da imprensa esportiva. A “repórter” (desculpem o termo, coleguinhas) mostrava toda sua competência dentro de uma calça estilizada com a bandeira dos Estados Unidos.
Era ou não era preocupante?