43 minutos do segundo tempo. O Fluminense perdia por 2 a 1 quando a transmissão do jogo foi interrompida para mostrar o bucólico amanhecer de Bagdá. Xinguei a Ana Paula Padrão mais do que o inoperante Fábio Bala. Será que o filho da puta do Bush não podia ter esperado mais uns 5 minutos pra explodir o Iraque?
Juro que vi um carro passando pelas ruas de Bagdá com um adesivo escrito “Veículo rastreado por ditador fofoqueiro”.
Também vi outro carro, com outro adesivo: “Tá com pressa? Joga uma bomba!”.
Num carro forte tinha uma bandeira do Iraque, escrito embaixo: “Ame ou bombardeie”.
Faltou ao William Waak e à Ana Paula Padrão jogo de cintura para narrar a preparação do Bush para o depoimento. Ficaria assim:
“Nesse momento, a cabelereira da Casa Branca dá os últimos retoques no penteado de George W.Bush. Ela passa a mão num cabelo ouriçado. Ela tem um spray na mão, mas não usa”.
Ah sim, voltando ao que importa, o futebol. O Fluminense começou a perder o jogo logo no começo da transmissão da Globo. Primeiro apareceu o Ivan Lins, de camisa de botão laranja. Nenhum time merece o Ivan Lins como torcedor. Castigo: tomar um gol numa decisão. A outra aparição que desestabilizou o tricolor foi a do debilóide Harry, chutado do Big Brother na véspera. A imagem dele no gramado, com a camisa tricolor e agitando uma bandeira, só perde para a da Lacraia do MC Serginho com a camisa do Flamengo. Castigo: tomar outro gol na decisão. O Flu tem que vencer por 2 gols de diferença no domingo. Já vi esse filme antes, em 2001, com as cores do império do mal.