18.3.02

SABBÁ BLOODY SABBÁ 4

Assim como o Corcovado, o Pão de Açucar e o Piscinão de Ramos, o programa Sabbá Show é patrimônio exclusivo do Rio de Janeiro. Só passa aqui, na CNTrash, aos sábados, 11 da noite. Esse programa já era cult antes do barraco da Casa dos Autistas. Lembro que certa vez o bravo Daniel Sabbá cobriu, vejam só, o aniversário do próprio irmão! Genial.

Pois é, não tem mais jeito. Se eu estiver longe de uma televisão, deixo o vídeo gravando. E no último sábado, o playboy do colunismo eletrônico voltou. Durante quase meia hora (!) fez explanações a respeito do entrevero em que se envolveu na Casa dos Autistas. Parecia programa político.

Carente, Sabbá confessou suas dúvidas quanto ao relacionamento: "Vou aguardar Syang quando ela sair da Casa, como empresário e amigo. Estou com saudades do sexo que fazia com a minha mulher, duas, três vezes ao dia." E completou com uma frase profunda e filosófica: "Se não for, não vai ser. Mas se for, vai ser!" Continuou falando do singelo romance: "Meu amor parece com o de Romeu e Julieta, só que ninguém morreu." Que eu saiba não existe nenhum problema entre as famílias dos dois.

E, pásmem, Sabbá preencheu o resto do programa com um show da ex-banda da Syang, o De Falla, numa boate mauriçola. A coisa tava boa. Narcisa Tamborindengue foi lançada à presidência da república pela banda. Apelação total. A câmera só focalizava Syango no palco. Sabbá deixou sua marca. Entrevistando um casal da sociedade, deu duas manjadas de respeito no decote da moça. ISSO É SABBÁ!

(Syang foi para a berlinda na Causa dos Autistas. Os internautas vão decidir se ela fica ou vai embora do pograma. Sabbá está desde ontem em frente ao computador. Passa o dia inteiro votando pra que ela saia)