Com 10 anos de atraso finalmente acertei as contas com uma pendência do meu tempo de adolescente: ver o filme em que a Xuxa aparece pelada, Amor, estranho amor (1982). Todo mundo do colégio dizia que já tinha visto, o que me causava um certo incômodo. Me sentia um peixe fora d’ água. E o pior é que a galera dizia que o filme era legal. Porra nenhuma. É muito chato. Conta a história de um moleque cabaço que vai morar com a mãe (Vera Fisher, oba!) num puteiro de luxo em São Paulo, tendo como pano de fundo o golpe do Estado em 1937.
Assisti a fita correndo e parando nas partes mais “interessantes”. Só pra se ter uma idéia, a primeira peladona aparece aos 24 minutos (Matilde Mastangi, que batia ponto na Praça é Nossa). Xuxa que é bom só depois de uma hora de fita. E só peitinho, já que a bunda fica encoberta pela sombra. Ela seduz o moleque, mostrando que antes de ser a rainha dos baixinhos foi a puta dos baixinhos.
La Fisher trepa duas vezes com Tarcísio Meira (ele mesmo!). Mas, pela tenra idade, é o moleque quem se dá melhor. Roça na Matilde, pega nos peitinhos da Xuxa e mama na Vera Fisher. Isso deve lhe render altas punhetas até hoje.
Tirando as cenas de sexo, uma me chamou a atenção por ser escrota demais. Xuxa, fantasiada de ursinho, é dada de presente pra um político. É mais ridículo do que se vestir de Dengue, aquele ajudante de palco anão dos programas da tevê.
Aluguei o filme na Cavídeo, provavelmente a única locadora que tem o filme. A Xuxa mandou correr atrás de todas as cópias e tacou fogo (talvez o incêndio no programa dela tenha sido vingança das pobres VHS´s. Aliás, sabe qual vai ser o nome do novo programa da Xuxa? Xuxa Grill. Hehehe).
