27.1.04

Analisando a seleção sub-23 através das transmissões da Globo.

No primeiro jogo do Pré-Olímpico, contra a Venezuela, o Brasil ainda não tinha marcado o primeiro dos quatro gols quando um internauta mandou um e-mail perguntando pro trio Galvão-Arnaldo-Casagrande se aquela seleção olímpica era a melhor da história. Se não me engano, Casagrande disse que aquela era a melhor, mesmo ainda sem ter se classificado. Bem lembrou o Galvão do time de Seul-1988, que tinha Romário, Bebeto, Taffarel, Geovani, e que ficou com a prata.

Depois que o Brasil fez a obrigação contra venezuelanos, vieram os paraguaios: 3 a 0, com dois gols de pênalti e o tal golaço à la Maradona do Maicon. Com o Brasil ninguém pode!, foi a impressão. Depois dos empates contra Uruguai e Chile, a repescagem. A partir daí, ficou claro que o time não inspirava a mínima confiança. Pra piorar, o Galvão caiu do cavalo e fraturou a pata. Temi que o time ficasse abalado e não passasse da repescagem contra a Colômbia. Mas, apesar da narração do terrível Cléber Machado, fomos para o quadrangular final.

Derrota para a Argentina, vitória suada sobre o Chile. Bastava um empate contra o Paraguai. Mesmo assim, continuava sem confiar no time. Pior que assistir a patida e ver que o final trágico estava se desenhando, foi ouvir do Cléber Machado que a história estava sendo escrita por um autor trágico. E pior, sendo narrada por um sujeito que tenta colocar emoção onde não existe, e quando há emoção, estraga o clima.

Fica aqui a imagem-símbolo desse pré-olímpico:


E aí Robinho, chupou?