15.10.07

diálogo no cabaret kalesa, que de boa boate, se tornou um lugar bizarro, com gente pobre de espírito. qdo a pobreza não é de espírito, é de estética.

baranga: na hora do bailinho vc vai botar a fantasia do super-homem?
(adendo: durante a madrugada rola uns 15 minutos de marchinha, com distribuição de fantasia)
eu: cumequié??? vc tá me chamando de clark kent!?
baranga: isso mesmo! e se vc não achar um orelhão eu empresto o meu celular!
eu: fica tranqüila, qq coisa eu dou uma rodadinha e viro o super-homem (dou uma rodada e finjo que abro a camisa)
baranga (insistindo): mas qq coisa usa o meu celular (mostra a porra do aparelho)
eu: poxa, o problema é que eu não uso cueca ao contrário. e além do mais, se eu sou o super-homem, vc tá me parecendo a kriptonita!

pano rápido...