16.7.02

# Deu nessa segunda na coluna do Ancelmo Góis, no globo:
Pagou mico
Um carioca foi assediado outro dia por uma moça perto da Vila Mimosa, zona de prostituição.
Ela fazia propaganda do preço camarada: "custa só um mico".
É que a nova cédula de R$ 20 tem a estampa do mico-leão-dourado.


Muito mais em conta do que as putas de 100 dólares do Fernandinho Beira-Mar.

No mesmo jornal é notória a apelação para ocupar espaço no caderno de esportes em tempos de pós-Copa. Na tabela de resultados do futebol estão lá os campeonatos paulistas das séries A-3, B-1, B-2 (Bananas de Pijamas!) e finalmente B-3. Parece vitamina. Sabiam que existe um time chamado Ecus? Pois ele venceu a Ponte Preta-B por 2 a 0. Haja cú! E no clássico JAJO o Jaselense venceu o Joseense por 1 a 0. Só falta ter o Joselitense, em homenagem ao Joselito do Hermes & Renato. Curioso foi saber que existe o time do Jabaquara, que derrotou a Portuguesa-B por 2 a 0. Durante um ano morei no bairro que já serviu de pouso pros aviões da TAM e não vi sequer de um campo de futebol.



# O comercial da bebida natural Hula Hula, além de patético, é um desserviço à educação sexual da população. Na publicidade, Rogério Cardoso, também conhecido como Salgadinho ou Rolando Lero, ensina: "Hula Hula só se for de camisinha", referindo-se ao lacre da tampa. Quero ver quando algum ignorante usar o lacre como camisinha. Aí vai culpar a bebida por ter engravidado a mulher ou ter pego gonorréia, aids, sei lá o que.

No ápice narrativo da trama publicitária, um garotão levanta da cadeira puto da vida achando que o Salgadinho com esse papo de camisinha estaria mexendo com a garota dele. Pelo enquadramento da cena, fica evidente que o sujeito subiu num caixote pra ficar ainda mais alto que o Salgadinho. Captou a mensagem, ó sábio guru!?