31.10.02

NENSEEEEEE, PORRA!!!!

ATENÇÃO, POR FAVOR



É com muita cara de pau que eu informo que o BLOG DO VELA está participando do Prêmio Ibest de melhor blog do Brasil. Não vote nulo, nem se abstenha. Vote no BLOG DO VELA. Você pode votar no meu blog e em mais dois blogs, de sua livre escolha. Ou seja, em 3 blogs! Eleição mais ampla que a de senador. Vote AQUI!!!

Se o Enéas foi o deputado federal mais votado do Brasil...
“A PICA ENTROU!!!”

Como hoje é dia de Fluminense e Vasco, aí vai uma singela historinha vivida por mim durante este clássico de mexer com os brios.

Num Maracanã debaixo de um temporal, Fluminense e Vasco jogavam pela primeira fase do Rio-São Paulo de 1999. De um lado, um Flu humilhado pelo rebaixamento para a série C começava a se reestruturar sob o comando de Carlos Alberto Parreira. Do outro o Vasco, então vice-campeão mundial.

Fui com um querido e saudoso vascaíno e por isso sentamos na arquibancada do meio, onde as torcidas ficam misturadas. Mal o jogo começou e o Vasco fez 1 a 0. Um bacalhau imundo percebeu que eu era tricolor e começou a me provocar. “Felipe, não esculacha não! Joga só dez por cento do que você sabe!”, enaltecia o estúpido nos meus ouvidos. O Flu virou o jogo com dois gols de falta do medíocre volante França, ex-vascaíno cuja única especialidade era justamente essa, bater faltas.

No começo do segundo tempo, o Vasco empatou e o bacalhau imundo voltou com a carga: “A pica tá entrando! A pica tá entrando!!!”. Continuei na minha. O Flu fez 3 a 2, com Roni, numa bola que quase não entrou por causa do campo encharcado. O Vasco pressionava, dando esperanças pro bacalhau imundo. Foi aí que o Flu fez 4 a 2. O bacalhau imundo descia a arquibancada desolado, quando não agüentei e fui à forra: “A PICA ENTROU!!! A PICA ENTROU, FILHO DA PUTA!!! A PICA ENTROU NO SEU CU!!! NENSEEEE, PORRA!!!”.

No clássico seguinte, no Estadual daquele ano, o demônio-mór do futebol Eurico Miranda havia dito na semana da partida que o Vasco venceria por 3 a 0. Fui ao jogo, com o mesmo vascaíno, já temendo pelo pior. Não deu outra e o Vasco venceu justamente por 3 a 0. A torcida cruz-maltina urrava: “Eu-eu-eu, o Eurico prometeu”.

Felizmente naquele dia não o bacalhau imundo não tinha ido ao Maracanã.
VOCÊ SOUBE PRIMEIRO NO BLOG DO VELA

A galera do JB foi mais esperta que a dos outros jornais e no sábado estampou em suas páginas a foto do outdoor do celular no Batalhão da Polícia Militar, onde até aquele dia estavam presos Elias Maluco, Fernandinho Beira-Mar e companhia.



Clique aqui para ver ampliado.

“Levante as mãos com o xuxucão...”

* Tô ensinando a minha avó a mexer no computador. Aos poucos ela vai pegando as manhas. O que não deu pra entender é porque ela insiste em chamar a fonte Time News Roman de Time Square. Ah, e não estranhem se daqui a pouco surgir um blog novo no pedaço, o Blog da Vovó do Vela.

* O relapso aqui ainda tem fansings para publicar. Esse é o segundo da Jackie Mayfair.



* Semana passada rolou uma mostra de cinema universitário. Só consegui ver um filme, Sexólogos Anôminos, mas analisando o resto da programação fiquei curioso com outros:

Almoço no Shopping (UFRJ) – provavelmente no Rio Sul.
Meta: uma morfose humana (UCB) – genial a sacada do título.
Rede de Economia Solidária do Médio Vale do Itajaí (Furb) – prêmio de melhor filme no festival de cinema do Vale do Itajaí.
O Fantasma da Puta Velha (UFRJ) – causaria calafrios numa sessão especial na Vila Mimosa.
Internet, muito prazer (UFRJ) – sobre os punheteiros da web?
A Sagrada Ameixa do Azerbaijão (UFSCar) – esse é muito bom. Vi numa mostra de animação.
Histórias do Rock Capixaba (Faesa) – o novo Woodstock!
Vamo lá pa Lapa (Estácio de Sá) – com o título escrito dessa maneira só podia ser desta renomada universidade.

E pra finalizar, o hour concours:
Terê Fantasy (Facha) – eu tenho que ver isso! Vou entrar em contato com a Faculdade Hélio Alonso pra conseguir uma cópia.

“Mexa a cabeça com o xuxucão...”

* As boas dos próximos dias. Sábado, Flamengo e Botafogo fazem o clássico do dia dos mortos. À noite, tem Rogério Skylab na festa Halloween da Loud, no Cine Íris. Tudo a ver! Na próxima segunda-feira, dia 4, tem filme nacional a 1 real no Cinemark. Grande chance pra ver “Cidade de Deus” (quem ainda não viu?), “Bellini e a Esfinge” e “O Invasor”. Vou conferir “A Paixão de Jacobina” que a crítica foi unânime em detonar, e o cabeça “Surf Adventures”, de cuja pós-produção eu fiz parte mas até hoje não fiz questão de assitir.

“Sou um jacaré-é, sou um jacaré...”

* Sábado, vendo e gravando o show do Red Hot em São Paulo, deu pra chegar a conclusões friamente calculadas, fora do calor do show: os solos de John Frusciante são cada vez piores; a voz do Anthony Kiedis demora a esquentar; Flea dançando que nem uma galinha epilética é engraçadíssimo; Chad Smith com a camisa do Brasil é um pela saco.

No show do Rio, eu deveria ter descolando um pacote falso de heroína pra jogar no palco pro Frusciante. Também teria sido legal se eu levasse uma faixa escrita “River Phoenix lives” pro Flea ver.

“Bumbum, como é bom ser lelé...”

* Uma piscina de lona foi montada na entrada de uma igreja evangélica aqui perto de casa. Sei não, mas com o calor que o verão tá prometendo vai ter gente com vontade de se converter só pra dar uma refrescada.

Também aqui perto de casa, durou pouco uma barraquinha de livros usados montada na frente de uma academia de ginástica. Que idéia! Deve ter feito tanto sucesso quanto faria uma barraca de anabolizantes na frente dos cinemas do Estação Botafogo.

“Mosca sai do nariz...”

* Saí de lá atormentado de numa festa de criança no pé da favela aqui perto de casa. Não com um suposto tiroteio, que não aconteceu, ou com a presença do vascaíno safado Áureo Ameno. Mas com as criancinhas dançando Ragatanga. Comecei a espalhar pras mães que a música tem mensagens satânicas. Uma delas me pediu pra não contar aquilo pro irmão evangélico. O pior de tudo é que eu gostei da Ragatanga e ainda fiquei com as músicas da Xuxa na cabeça.



Agora o segundo do Fernando, no momento em que ele lia o meu blog.

Ainda resta um, que farei suspense até semana que vem.

28.10.02



Enquanto a programação desse blog não volta ao normal, estou dando expediente no VOTO QUE PARIU!!!

Ah, o texto do show do Skylab também está no Discoteca Básica, melhor blog sobre música pop e rock da internet. Como o Ricardo Schott não foi porque teve medo de levar uma facada, ele me pediu pra escrever sobre o maníaco. Em troca vou pedir pra ele um texto sobre a minha querida festa Terê Fantasy, que eu teria pavor de ir, mas que ele já foi.

25.10.02

CANTOR MANÍACO INVADE TEATRO E MANTÉM 50 REFÉNS
O cantor Rogério Skylab invadiu na noite desta quinta-feira o teatro Ziembinsky, na Tijuca, onde manteve cerca de 50 reféns presos. Durante uma hora os reféns foram violentados com a escatologia e a poesia mórbida do poeta e cantor.


A coincidência fantasiosa com o ato terrorista no teatro em Moscou não foi a única da noite. O estranho e bizarro universo de Skylab está presente ao redor do teatro. Basta atravessar a rua para pegar um "Metrô" (Eu olho pela janela / Eu vejo só escuridão / Eu tô debaixo da terra / Será que tudo é ilusão?), comer um podrão numa ,"Carrocinha de cachorro quente" (Ah lá, ele tá coçando o cu com a mão / Moça, oh moça, não compra cachorro quente não) ou ir à igreja de São Francisco Xavier, onde há décadas funcionava o "Convento das carmelitas" (Esperei uma freira passar, esperei, esperei / A primeira freira que passou, estrangulei).

Junto com a banda Onno, Skylab deu o pontapé inicial do Projeto Novos das Nove, que nas próximas quintas-feiras levará bandas novas ao teatro Ziembinsky. O show serviria para Skylab promover seu novo trabalho, Skylab III. Isso se ele, estranhamente, não cantasse nenhuma música do disco. Se bem que em termos de Skylab, tudo é estranho. Na primeira música, inédita, Skylab deu a entender que não tem paciência com crianças que choram de madrugada. Calaboca feladaputa!!!, grita, desesperado. Se num atentado tivessem crianças entre os "reféns" elas seriam as primeiras a serem libertadas. Ou mortas.

Em outra inédita, Skylab faz uma ode à apresentadora do Jornal Nacional. Fátima Bernardes mandou um beijo / Fátima Bernardes pra presidente / Fátima Bernardes tem corrimento / Fátima Bernardes também é cultura, entremeados pelo refrão Glória Mariiiiiaaaaaa. Na certa, Skylab exigiria a presença das duas na cobertura de seu atentado. Talvez as trocaria por alguns reféns.

Uma das principais características de um show do Skylab é sua presença (ou ausência) de palco. Magro, branco, desengonçado, cabelos compridos e desgrenhados, óculos, roupas pretas e desgastadas. Não fala com a platéia, no máximo um boa noite e obrigado no final do show. Não sorri, apesar da platéia cair na gargalhada com seus versos, e faz cara de deprimido. Na hora do instrumental, sai do palco ou fica vagando por entre os músicos, como uma alma penada.

A maior interação com o público costuma ser durante a execução (ops!) de “Matadouro”. Neste show, Skylab saiu do palco com um facão em punho. Pulou atabalhoadamente duas fileiras vazias enquanto cantava os versos: Vem cá meu bem / Me dê a mão / Vamos sair / Pra ver o Sol / E aí então / Vou te mostrar / O amor pungente.... Praticamente trepado sobre a "vítima", uma garota sentada ao lado do namorado, desferiu "golpes" berrando ...DOS ANIMAIS! AH!AH!AH!AH!.

No suposto seqüestro no teatro, Skylab não teria problemas com falta de alimento. Era só escolher um refém bem apetitoso e mandar os versos de "Carne Humana", Mas o que eu gosto, o que eu gosto de comer é carne humana, iô, iô, iô. E sempre que matasse um refém, procuraria ser higiênico. “E quando você aperta o gatilho / Você lava as mãos antes e depois / Antes ou depois / Ou nem antes nem depois? ("Antes e depois").

No trabalho de Skylab há uma forte fixação patológica, menos fácil de digerir, em músicas como "Derrame", "Música para paralítico" e a polêmica "Câncer no cu", que de acordo com o site, “nunca será comercializada”. Qual a diferença entre eu, Ana Maria Braga e Mário Covas / É que Mário Covas já morreu / Ana Maria Braga tá morrendo / E Rogério Skylab vai morrer / De que? / De câncer no cu. Skylab jura que a cantaria sem problemas numa nova ida ao Programa do Jô. O gordo, aliás, não consegue conter a empolgação com a presença de Skylab, só faltando beijar os seus pés.

Só há uma coisa certa numa apresentação de Skylab. O encerramento com o seu clássico “Matador de Passarinho”, para escandalizar os eco-chatos. Fora isso é uma viagem extra-sensorial ao doentio mundo trash do cadáver ambulante chamado Rogério Skylab.

23.10.02



ATENÇÃO, ATENÇÃO !!!

SHOW DO ROGÉRIO SKYLAB



Onde – Teatro Ziembinski, na Tijuca, ao lado da estação de metrô São Francisco Xavier
Quando – Quinta-feira, 24, às 9 da noite. Abertura da banda Onno (nunca ouvi falar)
Quanto – 5 reais


Na revista Zero desse mês tem uma entrevista bacana com o Skylab, feita pela interessante Bianca Jordão (na foto aí de cima, com o próprio), da banda Leela. Um trecho:

E como é esse outro lado do Rogério? A do cara que trabalha em num banco...
Nenhuma relação. Eu vou lá, trabalho, sou um excelente funcionário e faço questão de não convidar ninguém pros meus shows.

E a sua família?
A minha mãe é a maior antifã do meu trabalho. Ela é muito religiosa e reza todos os dias pra eu largar isso.


Já esbarrei com Skylab duas vezes na biblioteca do Centro Cultural Banco do Brasil. Engraçado que eu estava lendo Platão (ele faz filosofia) e Hilda Hilst (tudo a ver com o cara), e Skylab mandava ver um Casares (amiguinho do José Luis Borges). Não é lindo?

Por falar em revista Zero, a número 3 já está nas bancas. O preço baixou dois reais. Por 4,90 dá pra comprar numa boa. Pena que a “entrevista” com os Chili Peppers tenha sido tão muquirana. Mas tem o gênio Mike Patton, maior vocalista de rock de todos os tempos, mijando nos fotógrafos, uma materiazinha bem estilo Transpoting sobre heroína e é claro, Skylab.
* Você sabia que o pessoal da Universidade Federal de Minas Gerais acha que eu sou um carioca muito divertido e que me valho de tiradas irônicas, mas quase sempre inteligentes? Que grude! Tá aqui ó, no POR DENTRO DO BLOG (Hummm, que nome... E ainda me colocaram perto de uma matéria do Pasolini).

* Um outdoor no paredão do Batalhão da PM, onde estão presos Fernando Beira-Mar e Elias Maluco, faz anúncio de um celular. Não é engraçado? Só falta dizer na propaganda, "o celular favorito dos bandidos. Pega até em cadeia com bloqueador de celular é já vem lubrificado para enfiar no rabo".

* Presos rebelados no Rio exigem presença de jornalistas
Uma pena que a rebelião terminou agora a pouco. Seria interessante em termos econômicos ver uma matança de jornalistas. Só assim pra abrir uma vaguinha de trabalho.

* O palhaço Bozo anda fazendo escola no Piauí. Deu no JB:

Palhaços são presos traficando maconha
TERESINA – Agentes da Superintendência da Polícia Federal no Piauí prenderam esta semana os palhaços Luciano Martins de Sousa, mais conhecido por Palhaço Xexéu, e Francisco das Chagas Sousa e Silva, intitulado Palhaço Tico. Eles foram flagrados traficando 6,1 quilos de maconha que seriam vendidos na rodoviária de Teresina. Xexéu trazia a droga de Pernambuco e estava sendo monitorado há meses pela Polícia Federal.


A polícia agora corre atrás do palhaço Teco, que vende cocaína.

* Pra reduzir os custos, o McDonald´s vai cortar vagas e reduzir o número de lojas inauguradas. Tudo porque a empresa teve um lucro de 486,6 milhões de dólares no terceiro trimestre deste ano, 11% a menos que no mesmo período do ano passado. É por uma dessas que sempre quando eu vou ao McDonald´s comer chesburguer a 99 centavos (promoção da quinta-feira) eu faço questão de pedir 1 centavo de troco. Quando peço dois sanduíches e a caixa pergunta “posso ficar te devendo dois centavos de troco?”, aí é que eu exijo. Sem moedinhas de 1 centavo, acabo recebendo 5 centavos de troco, e dessa maneira dou um prejuízo de 3 centavos ao McDonald´s. Saio de lá realizado!

É por isso que você, que come no McDonald´s, deve refletir. O que é mais justo? A lanchonete ficar 1 centavo mais rica ou você ficar 1 centavo mais pobre?

* Inscrições abertas no concurso para a Agência Nacional de Águas. Estão sendo oferecidas 110 vagas para o cargo de procurador. A escolaridade exigida é o nível superior em qualquer área. Vencimentos de R$3.400, mais benefícios.

É, a crise de abastecimento de água tá feia. Até pra procurar água o cara tem que ter nível superior.

* Laranjinha e Acerola planejam 2003
Estão dizendo por aí que os moleques que fizeram “Cidade de Deus” e “Cidade dos Homens” deverão filmar a versão do clássico brasileiro “O Homem que virou suco”. Com esses nomes...

* O carro de som passa na minha rua: “LARANJA LIMA, UM REAL, LARANJA LIMA, UM REAL!!!”. Eu escuto “FERNANDA LIMA, UM REAL, FERNANDA LIMA, UM REAL!!!”. Será que eu tô ficando obCecado?

21.10.02

ENQUANTO ISSO, NO POSTO 9



* Domingão de sol no Rio, até as formigas têm direito a um refresco, certo? Não no filtro aqui de casa! Pra encher as garrafas de água, tive que acabar com a festa delas. Uma pena. Pareciam suburbanos que pegaram a Linha Amarela na praia da Barra. É incrível. Elas se juntam aos montes e ficam boiando na água, enquanto outras tantas se juntam na beira d’água.

* A coisa mais engraçada no Fluminense e Bahia, no Maracanã, foi ver a torcida implorando pro Andrei não bater a enésima falta na barreira. Quando o Romário chegou perto dele, antes de uma cobrança, imaginei o que ele teria falado: “aí parceiro, se bater mal de novo vai tomar na cara”.

E parece que o Flamengo, de diretoria nova, está querendo o Romário pro ano que vem. Pra que? Pra jogar segunda divisão?

Vendo que o Renato Gaúcho só usa boné e camisa da churrascaria Porcão, uma pergunta: quem paga os salários dele? O Fluminense ou o Porcão?

* O final da coluna do José Inácio Werneck, no JB (acesso gratuito, mas mediante a cadastro. Ah, Xotabê...), sobre os percalços dos goleiros europeus diz tudo sobre a posição.
Seaman, Lama e Barthez parecem confirmar a velha tese de que o futebol é disputado por dez jogadores e um louco.

* Mais um fansing, desta vez da entidade Chico Barney. E em breve, reformulação total nos links (isso se o blogger permitir).



Não sei se considero isso um elogio ou uma ofensa...
VELA NA NIGHT BOMBADA

U-hu, galera. Vou dar dicas bombadas pra galera que não costuma gastar mais de 20 reais por saída ou usar termos como “qual é a boa da night?” e “a night tá bombando”. O primeiro lugar é a boate Fun House, em Botafogo.

O lugar – uma casa em Botafogo. Na entrada há um canto escuro onde a galera triste se senta pra curtir uma fossa. Na pequena parte ao ar livre, um jardinzinho escuro que apelidei de “Jardim das Tristezas”. Na pista de dança, o ar-condicionado e os dois ventiladores não dão vazão e o lugar ferve, literalmente. Tente abrir uma das janelas pra entrar um ar. Numa salinha anexa à pista, a galera pode consumar tranqüilamente o patrocínio ao tráfico de drogas.

O som – rock, desde o chatíssimo indie, passando por Blur, Happy Mondays e Pixies, punk e até clássicos. No bar também rola um sonzinho, mais descompromissado.

O público – vai menos xibungo que eu imaginava. Mesmo assim estavam lá a sósia da Amelie Poulin (do ganhador do Oscar de melhor filme retardado), o vocalista do Korn e uma loura gordinha chupando seu pirulito.

Quando, onde e quanto – sábados, na Visconde Silva, 9. Antes da 1 da manhã, 5 reais. Depois, 10 e 8 com filipeta. Sexta tem música eletrônica e domingo show com bandas ruins, digo, novas.

Dica – se for de carro, coloque próximo da casa, já que não há flanelinhas, ou no estacionamento na própria rua. É mais garantido do que deixar numa rua qualquer e ter o vidro quebrado e o rádio roubado do seu carro.
Legal a matéria do Grobo sobre o Zé Bonitinho, ou melhor, o ator que faz o personagem. Ele está de volta à cena na peça infantil “Eu e meu guarda-chuva”, elaborada pelo vocalista dos Titãs, Branco Mello, e pelo ex-baterista da banda, Ciro Pesso. Como fã incorrigível da banda, fui assistir ao ensaio aberto da peça, no dia das crianças. De graça, é claro. E ainda tinha Zé Bonitinho, fazendo papel de um DJ maluco. A peça conta a viagem na maionese de um moleque de 10 anos, Eugênio (Andrea Beltrão), depois de ler um livro de terror. Os objetos do quarto, como o livro, o travesseiro e o relógio, ganham vida para ajudá-lo a resgatar o abajur, transformado em mordomo, que foi seqüestrado.

A participação do Zé Bonitinho, o único a ser aplaudido ao entrar em cena, foi um dos motivos que me levaram a ir nesse tipo de programa, pra mim incomum. O principal foi ouvir pela primeira vez a música mais tosca dos Titãs, “Dona Nenê”, do primeiro disco da banda, ser tocada ao vivo. Mesmo que não fosse pelos próprios Titãs.

Os Titãs dos dois primeiros discos são muito ruins. E “Dona Nenê” é um exemplo disso. A base é uma bateria eletrônica vagabunda, um teclado desastrado e a voz do Branco Melo. “Dona Nenê, Madame Gaspar / Foram se encontrar no Pegue Pague / Zigue-zague de carrinhos pelo super / Dona Nenê comprava em pedra / Madame Gaspar comprava em pó / Olha quem vem lá / É o Seu Ervilho / Pilotando o seu carrinho audacioso / Calma Seu Ervilho correr tanto assim é perigoso / Liqüidação, seção de tecidos / Todas as senhoras em euforia / Uh-hu-hu-hu-hu / Quando de repente ouviu-se um grito / Aaaaahhhhh / Dona Nenê desapareceu / Madame Gaspar já tinha ido embora / O que teria acontecido com Dona Nenê? / Onde andaria agora Dona Nenê? / Oh, Dona Nenê / Oh, Dona Nenê”.

As músicas são cantadas pelos atores e tocadas pela banda Carne de Segunda, bastante falada no underground carioca, mas que eu ainda não tive a chance de ouvir. Os caras tocam de pijamas, lado a lado, no fundo do palco. Pra criançada a peça pode ficar meio confusa e chata em alguns momentos. Mas é legal recordar a preocupação com o fim das férias e a volta às aulas, quando Eugênio lamenta que logo no primeiro dia tem aula de matemática. Acabou que a cena mais engraçada foi no final, quando os atores se enrolaram pra prender o lençol nos postes da cama. Todo mundo caiu na gargalhada, até a Andrea Beltrão.

Quem quiser ver a peça vai ver o horário e o preço no jornal.

18.10.02

Aí macacada do Rio. Fontes seguras afirmam que essa noite o bicho vai arrepiar. A polícia vai invadir tudo quanto é morro. Não esqueça de colocar o colete a prova de balas antes de sair de casa.

Diálogo num futuro bem próximo:

"Mãe, tô saindo!!!"
"Filhinho, não esquece o casaco que tá esfriando. E o colete a prova de balas também!"


A coisa tá mesmo feia. Até a macaca tá andando de carro blindado.
Mais um fansing de aniversário. Da Jackie Mayfair.



Sei não, mas acho que é muita areia pro meu caminhão...

* Bacana a matéria do Rio Show, do Grobo. Botaram repórteres pra irem a lugares que nada têm a ver com eles. Realmente deve ter sido um suplício ir numa boate da Barra, num bar gay, numa roda de samba, num decadente show de banda cover ou numa Lapa cheia de bicho grilo sujo. Sei não, mas acho que a mulher que foi na boate lésbica se amarrou. Ridículo terem chamado de Baixo Mimosa a rua Ceará, onde estão o Garage e os bares de metaleiros. E a Bunker? Faz tempo que eu não vou, mas parece as noites de sexta estão entregues à molecada do new metal e aos clubbers. Gente de kichute e cabelo verde. Como diz um colega meu, só XIBUNGO!

É esquisito fazer esse tipo de incursão. Ter que ir numa boate paulista da moda e na porta dar de cara com o sobrinho do Ayrton Senna ao lado do seu Audi. E pra queimar a consumação mínima misturar cachaça com bebida energética. E ainda ter a sua foto publicada flagrando o momento em que você e um barbudo testam aquele apetrecho óptico que junta duas metades do rosto num só. É dose.

Meu instinto terrorista foi aguçado quando vi o anúncio do show do Flávio Venturini com o Beto Guedes, na Afundição Regresso. Puta merda! Só faltava o Lô Borges pra completar a trinca mais odiada por mim na MPBosta.
TERÊ FANTASY, PAGUE (MUITO) PARA ENTRAR, REZE PARA SAIR

Carta publicada na revista de Domingo, do JB, a respeito da matéria sobre a festa à fantasia muito apreciada no meio intelecto-fisio-culturista carioca.

Terê Fantasy
No sábado, dia 21 de setembro, nós também estivemos na festa à fantasia bastante propagandeada por sua segurança, organização e presença de famosos e meros mortais dispostos a pagar até R$ 180 por bebidas e comidas liberadas. Essa festa, que tinha de tudo para ser um sucesso, nos deixou com uma única certeza: Terê Fantasy nunca mais.

Já no transporte para a cidade, que custava R$ 15 para mulheres e R$ 20 para homens (ainda não entendemos o porquê da diferença de preço, uma vez que cada pessoa só ocupa um lugar), dezenas de rapazes foram cheirando lança-perfumes nas duas horas de viagem até Teresópolis. Na entrada da festa, centenas de convidados se espremiam na chuva e no frio para tentar ingressar. No retorno ao Rio, dezenas de pessoas se acotovelavam na porta do ônibus, imperando a lei do mais forte. Cigarros de maconha começavam a ser acesos durante a viagem. Reclamamos e fomos alvos de chacota. Chamamos o segurança presente no ônibus, mas ele tragou um baseado, sendo agraciado com uma salva de palmas e gritinhos de felicitação.

Viviane Silva e Carolina Oliveira, Rio de Janeiro


Vários pontos a serem comentados:

* Qualquer pessoa atenta sabe que essa troço é pra playboyzada, onde todo mundo fica disputando pra ver quem fica com mais mulher. Certa vez, um colega meu, playboy freqüentador dessas merdas, disse que numa festa dessas ficou com mais de 20 garotas. Avaliando que essas 20 devem ter ficado com outros 20 caras, o que rola de beijar boca de homem por tabela é uma festa.
Fora os bola-gatos que devem rolar nos cantões;
* As comidas e bebidas liberadas geralmente acabam cedo. Essa gente civilizada avança na mesa como os famintos avançam nos restos de comida queimada da Cohab;
* Já vi um playboy cheirar lança-perfume e posso dizer que foi uma das cenas mais deprimentes que vi na minha vida, só comparável com a coreografia do hit baiano "é o bicho, é o bicho, vou te devorar, crocodilo eu sou";
* Música é o que menos importa. Ninguém vai lá pra dançar ou pra ouvir tal DJ. A produção da festa poderia economizar. Em vez de contratar DJ´s e equipamento de som, bastaria apenas sintonizar a rádio Jovem Pan;
* A diferença no preço do transporte se justifica. Na passagem dos homens está incluída taxa de transporte de bebidas e drogas;
* Alguns playboys não usam apenas a força pra entrar no ônibus da volta. Fazem o mesmo pra “conquistar” as mulheres. Que por sinal devem gostar do primitivo processo, caso contrário não iriam nesse tipo de lugar;
* As garotas que escreveram a carta não falaram com quantos caras ficaram. Se não falaram com quantos caras ficaram, não devem ter ficado com ninguém, portanto devem ser barangas;
* Pena que esse tipo de ônibus dificilmente seria parado numa blitz policial. E se isso acontecesse, fatalmente uzômi teriam as mãos molhadas (não pela chuva). E ainda assim, se as duas moças da carta reclamassem dos maconheiros filhinhos de papai, o policial certamente teria a mesma atitude do segurança;
* Festa a fantasia que se preza tem cafofo com fotógrafo escondido. É obrigação da Globo.com organizar isso pra próxima edição da festa.
* Pra finalizar: quem paga R$ 180 reais pra passar por tudo isso, independente de qual tribo pertence, tem que ser muito otário ou não ter noção do dinheiro.
* Pô aê, sinistro...

17.10.02


Sandy, seu irmão já deu o cú. E você, quando vai liberar essa tarraqueta?


Demorou, mas finalmente saiu alguma coisa na imprensa criticando o Jô Soares. A revista Domingo listou os dez maiores problemas do programa do rotundo.

Ontem mesmo, uma professora que organizou um dicionário de palavrões, deu um olé no Jô, quando ele ficou insistindo pra que ela falasse um palavrão: “peraí Jô, você não deixa a gente falar”, no que se seguiu uma salva de palmas da platéia. Bem feito, bicha gorda!

Pra não dizer que o programa é de todo ruim, o quadro “No fundo da caneca” ainda vale pra lembrarmos que um dia o Jô foi engraçado.
Não sei por que eu ainda insisto em assisti-lo. Pelo menos tem servido pra pegar no sono.

Como o site do JB não tem essa seção linkada (ah, Xotabê...), tive que digitar a parada. Mas valeu a pena.

1 – Desinformação. A equipe anda vacilando ou o Jô é que está sem paciência para se informar. Muitas vezes fica óbvio que ele sabe pouco ou nada sobre o entrevistado. Não pode confundir livro novo com lançamento de CD.

2 – Vaidade. Jô não segura mais suas vaidades. Tem falando mais que os convidados. Exemplo recente foi a entrevista com Caetano Veloso e Jorge Mautner.

3 – Humilhação. Jô, às vezes, trata assuntos com desdém ou pega um viés por demais irônico nas entrevistas. Segunda-feira passada, fez pouco de um músico de choro.

4 – Falta de pauta. Os maiores artistas, políticos e escritores já se apresentaram lá, alguns duas ou três vezes. Só restaram o segundo e o terceiro times.

5 – Falta de graça. Aquela primeira parte do programa, em que ele conversa com a platéia, vem sendo cada vez menos engraçada. O Jô humorista enferrujou.

6 – Marketing. No SBT não se via tanto isso. Na Globo, Jô parece obrigado a chamar atores ou atrizes só porque estréiam novela ou série na emissora.

7 – Palhaçada. Qualquer motivo vale para Jô se dirigir ao sexteto, ou só a Bira, para fazer gracinhas, mesmo que nada tenham a ver com o tema da entrevista.

8 – Horário. No SBT, o Jô Onze e Meia nunca começava na hora, mesmo assim não ia ao ar tão tarde quanto na Globo. Há dias em que é uma da manhã e nada de Jô.

9 – Papo chato. Nas entrevistas sobre música, Jô sempre fala à beça da capa do CD e gasta outro tempão brincando com o cabelo de alguém da banda.

10 – Ausências sentidas. Há pelo menos duas grandes dívidas com os telespectadores: boas entrevistas com João Gilberto e Rubem Fonseca.



No item 7 poderia ser citado também as brincadeiras com o garçon chileno Alex, chamado de refugiado sexual do Pinochet.

Rubem Fonseca já deu entrevista pro Jô? Que eu saiba, o sujeito é totalmente avesso à entrevistas.

Chamem o Rogério Skylab de novo!
* Lembra daquela garota que morreu esfaqueada num jogo de RPG, num cemitério em Ouro Preto? Pois bem, um ano depois não descobriram o mongolóide que fez isso. E o padre resolveu fechar o cemitério e a igreja ao lado. Burro. Devia alugar o espaço pra essa galera sagaz jogar o seu RPGzinho.

* Filme sobre travesti da Britney Spears vai ser exibido na Mostra de Cinema de SP.



No festival de cinema aqui do Rio não teve isso! Que sacanagem! Quem por acaso ver esse filme me conta se é bom.

* Pra quem ainda tem problema pra acessar o Cocadaboa, como eu, seguem as dicas do Picolinos.

Entre no site The-Cloack.com e no pé da página digite o endereço
www.cocadaboa.com no campo chamado Starting URL. Clique no botão Start Surfing e pronto, receba um vírus arrasador! Brincadeirinha, hehehe.

Pra não ter que ficar nessa chatice, mande um mail por seu provedor, informando o problema, e peça para atualizarem o DNS.

E pau no cú da Coca-Cola!

* Os bandidos que distribuíram balas anteontem aqui no Rio estavam atrasados. O dia de São Cosme e São Damião já passou.

* E pra quem é chegado num engarrafamento, os preços dos ingressos pro show do Rush, no Maracanã, dia 23 de novembro:
Cadeira comum – 30 (a que fica embaixo da arquibancada);
Arquibancada – 40 (a que fica em cima da cadeira comum);
Pista – 50 (a que fica no gramado);
Cadeira especial – 100 (a que fica entre as arquibancadas, de frente pro palco).

Em Porto Alegre o preço varia de 40 a 80. E em SP, de 40 a 350 (que lugar é esse que custa 350? Camarote com direito a cafofo e comida e bebida liberada?). Taí, Rush é das poucas bandas chamadas progressivas que dá pra ouvir algum tempo sem cair no sono. De repente eu faço um intensivão de Rush até o show. E 30 reais dá pra pagar sem problema.

* Parabéns ao novo presidente do Flamengo, Hélio Ferraz, pela derrota de seu time pro Vasco. Torcia pelo empate, para que os dois ficassem ainda mais na merda. Tudo bem que ainda faltam muitos pontos em disputa, mas já fico imaginando como seriam maravilhosos os rebaixamentos de Palmeiras, Vasco e Flamengo!

Ah, e pra quem foi moleque nos anos 80, Hélio Ferraz é o Super Helinho, aquele que fez imenso sucesso entre as crianças ao se candidatar ao Senado. Quem não lembra do irresistível jingle “dois, dois, dois / duzentos e vinte e dois / Super Helinho, pra senador / dois, dois, dois / o povo é quem faz / Super Helinho, Hélio Ferraz”. E ainda tinha máscara e gibi do Super Helinho! Com certeza eu votaria nele naquela época. Pelo menos eu já era alfabetizado, ao contrário de muito marmanjo analfabeto que vota.

* Diego, do Santos, comemorou o gol dele no jogo de ontem contra o São Paulo subindo no escudão do São Paulo, no Morumbi. Quase saiu porrada. Se Diego fosse um jogador do estilo orgânico de um Mike Patton (vocalista do finado Faith No More), arriava o calção e soltava um barro no escudo do tricolor vermelho, preto e branco (vê se pode tricolor ter essas cores?).

Como disse o Fernando, é por uma dessas é que o Edmundo faz falta. Pra quem não sabe, o animal está jogando no Japão, mesmo destino do não menos encrenqueiro Marcelinho Carioca.

* Ó só um dos dois fansings que o Fernando me mandou, o do Dadinho. Dadinho sim, porra! Zé (pau) Pequeno é o caralho!



E o mestre Dalborga ainda comentou no blog dele o que achou do chat na Vila Mimosa.



Ainda tem milhares de fansings pra postar. E se você não mandou o seu, ainda há tempo de mandar um presentinho. Mas pra falar a verdade, o maior presente que o meu blog poderia ganhar seria a volta à normalidade, a vota dos meus arquivos...

15.10.02

* Giovani Gavio, você é muito gente boa. Certa vez, não se importou em falar comigo por telefone enquanto almoçava rapidamente, antes de embarcar pras Olimpíadas de Sydney. Num treino da seleção aqui no Rio trocamos uma idéia rápida. Sempre na maior tranqüilidade. Mas porra, ler poema antes do jogo contra a Rússia pros jogadores É FODA! E pior, composto por você! Fosse eu um dos jogadores, tomava o papel da tua mão, rasgava e enfiava no teu cu.

* Por que o tal atirador misterioso de Washington não dá um tiro no Bush?

* No atentado em Bali morreram 180 pessoas. Mas a julgar pelo tipo de gente que freqüenta o lugar – surfistas – o número de neurônios perdidos foi infinitamente menor.

* Comentário entre os surfistas cariocas: “Pô aí, brou, tô sabendo Bali tá bombando!". Altas bombas.

* João Gordo e Ferrugem apresentando o “Fica Comigo” foi uma das coisas mais engraçadas que vi na TV esse ano. Quer saber quando reprisa? Se vira, vai na página da MTV.

* O JB deve estar de sacanagem. O diário centenário está com uma promoção de dar vergonha. Assinando o jornal e dando um troco a mais, você leva uma assinatura da decadente revista Isto é, uma bicicreta, um DVD da desconhecida marca SVA (na certa é carga roubada desviada) ou, pasmem, uma passagem aérea da TAM! Cruzes, só falta oferecer plano funeral da Sinaf.
RAPIDINHAS (antes que a plataforma afunde)

A Petrobrás contratou 7 holandeses pra ajudar no salvamento da plataforma. Cadê o PT que não reclama do uso de mão-de-obra estrangeira, em detrimento da brasileira?

Há um ano e 7 meses foi a P-36. Agora, a P-34. Se a progressão for respeitada, o pessoal da P-35 pode ficar aliviado. Já quem trabalha na P-32...

Pode até ser que os caras recuperem o plataforma. Mas se eu trabalhasse lá, nem que triplicassem o meu salário eu voltava praquela porra.

Não é de hoje que coisas ligadas à Petrobrás afundam.



Não é mengão?


RED HOT IN RIO: EU FUI

Sexta-feira à noite. Já estava resignado em ir ao cinema quando meu celular tocou. “Vela, aqui é o Garganta Profunda. Uma parceira aqui da corporação tem dois convites pro show do Red Hot mas não vai poder ir. Como estou deveras cansado, comentei que você queira ir”. Achei que fosse sacanagem do Garganta Profunda. Mas não. Aos 44 do segundo tempo, consegui duas entradas pro show mais esperado do ano, mas que eu havia me negado a pagar 90 reais pelo ingresso.

No caminho, um trânsito escroto no Andaraí. Chegando na Barra, o locutor idiota da Rádio Cidade avisava que a banda estava subindo no palco. Desliguei o rádio pra não ficar mais nervoso. Na entrada do Via Parque um cambista quase se atirou na frente do carro tentando vender ingresso. De tão afoito, falei o nome errado da moça que tinha nome na porta. A mulher me corrigiu, peguei os ingressos, passei no camarote, dei um berro, fui mijar e desci pra pista, que é lugar de se ver show.

Pisei na pista do ATL Ráu nos primeiros acordes de “By the Way”. Depois veio “Scar Tissue” e “Around the World”. Começo arrasador. Anthony Kiedis disse que esperava fazer muito sexo no Brasil, sem se importar que a maior parte da platéia deixava as fraldas quando eles lançaram “Blood Sugar Sex Magik”, em 1991. Flea, uma mistura de Alfred Nelman da revista MAD com o patinho do Tom & Jerry, era o palhaço da festa, plantando bananeira e falando besteira. Já esperava que o show fosse mais calmo, sem as porradas do “Mother´s Milk”, para tristeza de um cara que usava uma surrada camisa, com estampa desse disco. O antigo fã contrastava com a molecada que foi com os pais. Vi um cara no gargarejo como braço inteiro engessado e na saída, uma garota com a perna engessada, de cadeira de rodas. Deve ter pulado muito.

Sem as porradas, a banda pelo menos mostrou mais vontade que no burocrático show do Rock in Rio 3. E se o show não é tão “pulável” (para isso eles resgatam “Give it Away” e “Suck my Kiss”) não faltaram hits, como “The Zephyr Song”, “Californication” e “Other Side” e “I Could Have Lied”.

Antes do bis, um consternado roadie retirou do palco um sutiã vermelho. E foi no bis que veio “Me & My Frieds”, do “The Uplif Mofo Party Plan”, única música fora do eixo “Blood Sugar-Californication-By the Way”. Na saída do ATL Ráu dava pra ver a montanha russa da Terra Encantada. Além da referência de "Rollercoster of love" aquilo poderia ser uma metáfora da carreira da banda, cheia de altos e baixos (oh, Vela, que lindo!). Na saída do estacionamento, senti que estava faltando alguma coisa. Não estava mais. Começou uma correira da molecada. Briga de ganguezinha. Coisa de idiota, mas que acontece sempre nas saídas dos show desse lugar.

Consegui ia ao show de grátis, beleza. Mas ainda fica a pergunta: porque não foi na Praça da Apoteose, onde certamente 40, 50 mil pessoas poderiam pagar mais barato para assistirem ao show? Será que o Fernandinho Beira-Mar, que está preso no Batalhão da PM ao lado, vetou?

Mais uma vez, valeu Garganta Profunda! Vou arrumar pra você um ingresso pro show do Rogério Skylab, no final desse mês, na Tijuca, ok?
CHAT DA VILA MIMOSA

Foi um verdadeiro acontecimento social-virtual-trash-blogueiro o chat no site da Vila Mimosa, que comemorou 1 ano do meu blog. Começou às 11 da noite de domingo e foi até as 2 e porrada da manhã, quando misteriosamente todo mundo foi banido.

Madruga chegou às 11 em ponto, um segundo depois de mim. Chico Barney entrou e logo os dois começaram a me cobrar a presença das putas. Mal uma mulher entrava na sala e eles já achavam que era uma quenga.

Aninha foi molestada pelo o_cara no reservado. Teclando de seu casarão em Friburgo, em frente à lareira, Jakie Mayfair descobriu que estudou na mesma creche do Ricardo Schott, que por sua vez encontrou o irmão de um colega, a Chick (ou Cosmic Girl). Fernando se empolgou com Cidade de Deus e me mandou dois fansings. Tadinha entrou rapidinho pra ver se eu estava me comportando e a Yael contou a sua ida à Vila Mimosa.

Como todo acontecimento social e festivo que se preza tem um famoso, contratei o Odisseu Kapyn, do Cocadaboa, em troca de um Vale-Mimosa. O pessoal, é claro, tirou um casquinha do Kleber Bam-Bam virtual. Alguns malucos que entraram no site sem saber o que estava acontecendo ficaram bolados. O METEBALA, por exemplo, fumava a sua “bunfa” enquanto perguntava o que era blog. Piroca e PicaDOCE, que saíram logo depois que entraram, não poderiam ser meus leitores.

Difícil destacar o melhor momento. Quase me mijei de rir na seqüência de trechos de músicas trash. Moskito entrou no final, e assim como os que restavam, tomou um tapa e foi expulso do chat. O Ulisses perguntou se dava pra salvar o conteúdo do chat, já que não dá pra arrastar o mouse e copiar, que nem o do uol. Vou mandar um mail pros caras que administram o site da Mima. Para terem um gostinho de como foi, cliquem no fansing do Surfista de Pia, que de tão grande alargou o meu já deformado blog, e me obrigou a coloca-lo assim.



Mas vocês podem ver ampliado clicando aqui. Tá sensacional!

14.10.02

O chat tava rolando numa boa quando fui "desconectado" dele e não consegui mais voltar pro site da Vila Mimosa. Valeu demais todo mundo que participou, mesmo sem saber do que se tratava. Foi mal quem ficou e não entendeu a minha "saída". O chat foi DO CARALHO. Depois eu dou detalhes e os links dos blogueiros anormais. Por enquanto, aqui vai o nome de todo mundo que participou, por ordem de chegada.

Madruga, Barney, Aninha, PIC, Cheshire, Ricardo Scott, JackieM, Fernando, Tadinha, Josel, Odisseu, Rústico, Rodri27, Piroca, Surfista de Pia, Ulisses, PicaDOCE, Chick, REI, METEBALA, Yael, o_cara, Southere, Zec, O Grande, Moskito e Spike.

Recebi fansings sensacionais, que publicarei durante a semana.

Bons sonhos.

13.10.02

Beleza galera!

Agora, todo mundo pra Vila Mimosa



CHAT COMIGO, VELA!

Mas antes, dêem uma sopradinha na velinha...

11.10.02

Para abrir as comemorações do primeiro aniversário do BLOG DO VELA...


NO PRIMEIRO MINUTO DE SEGUNDA-FEIRA, 14:


CHAT COM O VELA NO SITE DA VILA MIMOSA!!!


Eu falei domingo pra segunda-feira, meia noite!!!


Preparem os seus fansings!


Preparem as putarias!


Por enquanto é isso.

SUGESTÕES PARA O DIA DAS CRIANÇAS

Disco: Carequinha – Cantigas de Roda 1 e 2



Livro: "Charadas Para Você Quebrar a Cabeça". Acampanha um lindo martelo.


Brinquedo: Recordando a revista Casseta Popular, “Agora não falta mais nada: bonecas Garbie. Tudo o que você quer sem quando crescer”. Imperdível.

Ah, e pra quem vai ter que levar a criança no Sandy Jr., um aviso para deixar os pais aliviados: é mentira que o Roman Polansky vai.
Dólar chega a 4 reais e deixa mercado nervoso.

PUTA NEWS

Homem passa mal após chamar prostituta e descobrir que era sua filha

Prostituta condenada por assassinatos em série nos EUA é executada

Resultado do Concurso Gatinha Mimosa 2002

Blogueiro comemora aniversário de site pessoal na Vila Mimosa


TV, A MÍDIA MAIS TRASH

* Na chamada do programa “Os vídeos mais incríveis do mundo”, na Band, aparece a queda dos torcedores do Framengo da arquibancada do Maracanã, na final do Brasileiro em 92. Como recordar é viver, cantem comigo: “Nada mais gostoso que cair da arquibancada / Raça Fla, já caiu de lá”.

* É impressão minha ou a personagem da Maria Fernanda Cândido na Esperança parece com a Tancinha, a Cláudia Raia na novela Sassaricando?

* Deprimente o comercial do frango Rico. A mulher pede pro sujeito ir na rua comprar um frango fresco, ele pára pra encher a cara no botequim e chega tarde da noite com um frango vivo, “fresquinho”. Imagino como seria a propaganda da Nolvalgina feita pelos mesmos “publiciotários”. A mulher pede pro marido ir na rua comprar Novalgina. Ele pára no botequim pra encher a cara e chega tarde da noite dando a desculpa: “querida, na farmácia não tinha nenhum remédio chamado Nobulceta”.

* Essa semana um diretor de filme trash foi no Programa do Jô Cocô. Esqueci o nome do careca, mas há um ano tinha lido a respeito e falado dele aqui no blog. Era pro filme do maluco passar aqui no Rio no final do ano passado. É a saga de um catador de papel que vira herói. Recheado de participações especiais, como Zé do Caixão, Digão e Rodolfo, dos Raimundos, e da filha do governador do Detrito Federal, Joaquim Roriz. Num dos trechos exibidos, a boca do Rodolfo espirra sangue quando ele é estrangulado pelo careca. Sangramento por estrangulamento é inédito. Tomara que agora algum filme dele passe por aqui.

* Sergio Mallandro deve voltar à ativa na Rede TV. Ele comprou espaço na madrugadas da podre emissora. Legal.

* O horário político acabou, mas Chaves e Chapolim não voltaram à programação do SBT. Isso é ruim.



VELA ESPORTE CLUBE

Alguns diretores da Fórmula 1 defendem a idéia de se colocar um peso no carro do piloto que abrir vantagem na classificação. Isso quer dizer que se Schumacher tiver a ousadia de sobrar ano que vem, vão colocar um peso na Ferrari dele. Taí um bom aproveitamento pro Rubinho.

Também falaram em revezar os pilotos nas máquinas, como no hipismo, onde cavaleiros e amazonas (homens e mulheres competem juntos no hipismo, sabia seu burro?) devem mostrar habilidades em cavalos diferentes. Só faltam chamar o Ricardo Teixeira e o Clube dos 13 pra organizar o campeonato do ano que vem.

* É impressão minha ou o vôlei masculino anda chato? Com as porradas nos saques e nas cortadas, os pontos são decididos tão rapidamente que não tem nem graça. Os rallys, o ponto que demora a ser decidido, está quase extinto. No vôlei feminino, não. As partidas são mais interessantes, em vários "aspectos", há mais rallys, enfim, a bola demora mais a cair.

10.10.02

EDIFÍCIO MASTERs of the universe


ô minha filha, você não tem uma louça pra lavar não?

Muito bom o documentário novo do Eduardo Coutinho, “Edifício Master”, sobre o cotidiano dos moradores de um prédio de quitinetes em Copacabana. Há alguns anos o prédio era um mafuá, freqüentado por putas e bêbados. Nos dias de hoje a ordem é mantida pelo síndico boiola, que revela a sua tática: "Eu uso muito Piaget. Mas quando não dá, apelo pro Pinochet".

Difícil apontar a figura mais marcante. Tem a professora de inglês sociofóbica, que de tão perturbada não consegue olhar pra direção da câmera. Ela mesma não sabe como consegue morar num bairro como Copacabana, que lhe causa pavor: “não sei se são as calçadas estreitas ou o número de pessoas. Ou as duas coisas”. Ficaram algumas dúvidas: como ela consegue dar aula assim? Será que essa mulher consegue foder? Será que ela olha o cocô dela na privada?

Mais anormais: uma banda de três paranaenses, onde um canta, outro toca violão e o terceiro fica parado vestido com uma capa de chuva amarela, sendo proibido de falar por representar “uma imagem da mensagem que eles passam” (!?!?!).

No meio dos anônimos moradores, um “famoso”, ao menos no folclore do futebol carioca: o ex-treinador do Itaperuna que ficou peladão numa partida, há uns 5 anos. O sujeito chegou a gravar até um disco e desde aquele episódio não arrumou time pra treinar. Olho nele, dirigentes cariocas! Quem realmente canta é o coroa que conheceu Frank Sinatra. Ao acompanhar “My way” ele bota qualquer boneco do “Fama” no bolso, no quesito emoção.

O depoimento de uma espanhola que trabalhou como doméstica deve ter escandalizado sociólogos de plantão: “não existe miséria no Brasil. O pobre é que é preguiçoso. Se ofereceram um trabalho, ele diz, ah, não vou, paga pouco. Se derem um remédio no posto de saúde ele tem preguiça de ir pegar”.

Vi outro documentário do Coutinho, “Santo Forte”, sobre religião. Nele, os entrevistados também dão seus depoimentos em casa, o que pode ser um dos trunfos para deixá-los mais à vontade. De repente rola também um “chachezinho”, não sei. E normalmente a primeira abordagem é feita pelas simpáticas garotas da equipe. Certamente bem melhor do que dar de cara com aquele sujeito esquisito e barbudo que é o Coutinho.

“Edifício Master”! Em breve no cinema cabeça mais próximo da sua casa.

P.S.1 - Quando cheguei no cinema, um pouco atrasado, um cara acabava de falar antes da exibição. Era um dos moradores, que no filme recebe a equipe de filmagem com quitutes. Poderia ter feito o mesmo ali no cinema. Que cara ingrato!

P.S.2 – comentário de um cinéfilo sensível: “vi tanto filme do festival que eu nem te conto”. Aposto que da mostra gay o rapaz deve ter visto todos.

9.10.02

FURO (ops) INTERNACIONAL - 2

Cicciolina declarou que pela paz faria o sacrifício de se oferecer ao Saddam Hussein. Depois desse flagrante, podemos constatar que o processo de paz mundial já começou.


E o Saddam ainda pega sol de bermudinha...

Falta agora dar pro Bush, pro Sharon, pro Arafat...

Valeu Kibeloco!

7.10.02

Caralho, teve nego procurando isso aqui no meu blog:

Sandy trepando em um show - só se for no dia do apocalipse.
Fotos do Tyrso pelado – eu hein, tão me estranhando?
Amor, estranho amor – isso tem. Já falei algumas vezes do filme da puta dos baixinhos.

E aguardem semana que vem, o evento que vai comemorar 1 ANO DO BLOG DO VELA!

* Pode ter sido impressão minha, mas... Quando o Guarani empatou contra o Vasco, no sábado, um cara na arquibancada arriou a bermuda e ficou balançando o pau pra torcida do Vasco, enquanto os jogadores do Bugre comemoravam. Bizarro.

* Sexta-feira na TV, duas irmãs siamesas (três é demais, não acham?) coladas pela cabeça diziam que mesmo se pudessem, não gostariam de se separar. Uma delas não pode andar e vive numa mesa com rodinhas. A outra revelava que já teve namorado. Programa do Ratinho? Não. Larry King “Kong”, na CNN.

* Estreou aqui no Rio uma peça onde Luana Piovani beija Marcos Palmeira na boca, faz cenas de sexo e fica de calcinha e sutiã. Dependendo do dia, o preço do ingresso custa de 25 a 35 reais. Se o pessoal do teatro fosse mais esperto, faria uma adaptação no teatro, colocando cabines individuais no lugar das cadeiras. No melhor esquema peep show, com rolo de papel higiênico e latinha de lixo. Daria até pra cobrar um pouco mais caro. Não ia faltar punheteiro lotando as sessões.

* Um anúncio de página inteira da universidade Estácio de Sá no Jornal do Brasil deste domingo me deixou intrigado. Nele, a nobre instituição do saber agradece ao referido jornal pelo apoio na publicação de um encarte. Como semana passada 20 jornalistas de lá foram pra rua por conta de cortes nos gastos, fica a dúvida. Quem escreve o JB? Será que o JB será entregue a estagiários da Estácio de Sá? Lamentável ver o Xotabê cada vez mais arrombado.

4.10.02



Domingo tem eleição. Se você ainda não decidiu em quem votar, vá pro Voto Que Pariu. Se já decidiu, vá, mas cuidado para não mudar de idéia...

Ah, não esqueça de levar o "santinho".

Querido Bloguinho,

Em primeiro lugar, bloguinho, como vc anda esquisito, hein? cadê os seus arquivos? Que númeralhada é essa que aparece no começo e no fim dos seus post? puxa vida, vc vai fazer um ano esse mês e não pode ficar assim!!! tem que ficar bonito pra festa...

Bom, em segundo lugar queria dizer que o meu dia hoje foi bastante freak. Fui assistir ao esquisito filminho chinês no estação botafogo, o Hollywood, Hong Kong. O primeiro sinal de que o dia não seria normal foi a presença do Odisseu Kapyn. Aliás, essa semana não consegui acessar a droga desse site. Será que perdeu o gás?

Odisseu e a platéia do cinema tiveram sorte dos meus gases matinais terem passado. tava preparado pra fazer aquela gentinha cinéfila passar mal. O filme atrasou (dizem que é coisa normal em festival) porque a fita tava vindo de Ipanema, onde está hospedada. ainda desacostumada com o fuso-horário, a fita acabou dormindo demais e tiveram arrombar a porta do quarto do hotel, onde ela dormia cheia de ópio na cabeça.

O filminho começou sem som. Não era de vanguarda. Volta a fita. Ele conta a historinha de uma família de gordos que mora numa favela em Hong Kong e vende porco assado. logo logo eu lembrei de um filminho que eu vi há um tempão, Delicatessen, que tb é maluco e tem porcos no seu elenco. (acharam que eu ia lembrar do que? Baby, o porquinho atrapalhado? ah, vão se catar!) Sabiam que eu não como carne de porco? só como presunto no misto quente e olha lá. e não sou judeu, apesar de muito judeu que eu conheço tá cagando pra isso.

Voltando ao filme. A rotina dos porcos, digo, dos gordos, muda com a presença de uma garota, moradora do condomínio luxuoso que fica em frente da favela, o Hollywood. A garota dá pros caras e depois manda uma carta se dizendo menor e processa eles. Safada ela! eu esperava mais do filme. Tem alguns lances absurdos mas engraçados, tipo o reimplante de mão errado num cara que não pagou pra garota.

Beleza. Saí do cinema e ainda em botafogo dei de cara com um cara branco, com a pele toda descascada. coisa de programa do Ratinho das antigas. Passei por uma moça com metade da perna cortada e na volta não encontei mais o moço. Será que ele desmanchou? No buzão, um cego se arrastava e balbuciava pedidos de esmola. Na presidente Vargas, vi um outdoor engraçado. Um cara vestido de papai noel tava sentado num trenó pendurado no outdoor a uns 4 metros de altura!!!!!! que absurdo!!!! uma moça sentada na minha frente falou que era propaganda do candidato a deputado Albano Reis, conhecido como Papai Noel de Quintino. Alguns metros depois, tinha um outdoor do candidato Nakan, um anão numa cadeira de rodas. Fiquei imaginando como seria o próprio anão ali pendurado.

Pra fechar o dia, vi um carro passando na rua que tinha escrito no pára-choques UFOLOGIA. Caramba, que dia!!! deixo dormir antes que um disco voador me capture.



Pet, agora só falta o salto alto


Nois num gostemos :(((( Direitos autorais! Humpf!


A Polícia Militar apresenta 200 motocas iradas, que serão usadas para transportar presos de alta periculosidade (na garupa mesmo) e também para buscar as pizzas de rúcula do Beira-Mar, pois só assim elas chegam quentinhas!


Do Pé Sujo: O real significado da expressão "SER TARADO POR AUTOMÓVEIS".

Pra sacanear aquele mala conhecido seu que adora falar de carro (taí um dos papos segmentados mais chatos: carro).

3.10.02

Inspirado no Cocadaboa, com vocês, o pensamento vivo de Wagner Montes:

“O único homem que andava na linha o trem passou por cima e matou”.



A VIDA IMITA A ARTE

Sinopse da comédia “O Presidente na Internet”, que passou no SBT essa semana: “EUA: em plena campanha eleitoral, enquanto tenta a reeleição, o presidente resolve ter aulas de informática, e numa sala de bate-papo, acaba recebendo conselhos de um garoto de 13 anos”.

Um porta-voz do Bush disse que os gastos numa guerra entre EUA e Iraque poderiam ser evitados com uma simples bala. O alvo seria Saddam Hussein, e o tiro, dado por um iraquiano. Ora, os próprios estadonidenses poderiam resolver esse problema também com uma bala. No Bush.



VELA ESPORTE CLUBE

* As Torres Gêmeas foram abaixo. Dessa vez, as do estádio de Wembley, na Inglaterra (interessante como o Globo Esporte evitou falar em “torres gêmeas”. Será que é feio?). O centenário estádio dará lugar a um novo em folha. Em 92 o Brasil jogou um amistoso contra a Inglaterra e empatou em 1 a 1. Lembro que a besta do Charles Guerreiro perdeu um gol feito. É verdade, Charles Guerreiro já foi jogador de Seleção.

* Gostei de ver o vôlei do Brasil perdendo dos EUA, no mundial da Argentina. Explico: o ginásio lotado vaiou o hino estadonidense, gritou “Brassil, Brassil”, mas não adiantou torcer contra os EUA. Só de sacanagem o Brasil perdeu, deixando de dar uma alegria pros famigerados argentinos.

* Há algumas semanas um leitor aqui do blog comentou, de sacanagem, que só faltava o Fluminense contratar o Válber. A piada virou realidade. Em 91, Válber formava com Alexandre Torres (o mesmo que agora foi ressuscitado pelo Vasco) uma zaga de respeito, que levou um time bizarro às semi-finais do Brasileiro. O time base treinado por Gílson Nunes era Ricardo Pinto; Zanata, Válber, Torres e Dago; Serginho, Pires, Macula e Renato; Ézio e Bobô. Aos 35 anos, o cara de Baby Sauro estava jogando na seleção brasileira de masters. Pelo que vi ontem, em mais uma derrota do Flu, ele conseguiu jogar melhor que Andrei e Zé Carlos. O que não chega a ser grande coisa.


Não é a mamãe! É o Válber mesmo. Infelizmente.

* Vários veteranos contratados pelos times do Rio que não jogavam há meses mantiveram a forma física treinando à parte em clubes e com preparadores físicos. Interessante. Se algum jornalista blogueiro e desempregado for sondado prum trabalho pode dizer que estava “mantendo a forma” escrevendo num blog.

1.10.02

Eu, como cidadão carioca e morador do Rio de Janeiro, estou revoltado com o que aconteceu nesta segunda-feira. Os traficantes institucionaram feriado na cidade. Será que o 30 de setembro de 2003 também será feriado? A população ficou novamente nas mãos da criminalidade. Não há mais liberdade. Hoje, por exemplo, quis tomar uma casquinha mista no méqui donalds e não pude porque estava fechado!


Seu galda, pega uma casquinha pra eu!

Igualmente revoltante foi a suspensão das aulas na universidade Estácio de Sá. Nosso Brasil não pode ficar sem um dia de sabedoria deste celeiro de mentes brilhantes.

Nas portas das lojas de Botafogo que ficaram abertas, funcionários cochichavam. Imaginei que eles estariam preocupados com um possível aviso para fecharem as lojas. Nada. Passando perto deu pra ouvir o comentário: “Traficantes filhos da puta. Porque não mandaram as lojas daqui fecharem?”.

Estava num ponto de ônibus na Tijuca quando fui abordado por um sujeito mal encarado. Ele falava baixo, não sei se tinha problema de voz. Achei que fosse pedir “vintecentavo”. Só deu pra entender quando ele falou “meu colega ali tá com um revólver”, ou algo assim. Quase disse pro cara “fala alto, porra!”. Antes disso me afastei e vi o sujeito voltar para os dois “colegas”.

Na ensolarada tarde de domingo, o dirigível de segurança sobrevoava bem de perto um condomínio de casas no Recreio. De olho nas moças de biquini que tomavam banho sol nas piscinas. Ninguém é de ferro.
Flash do Festival do Rio, direto do Cine Odeon.



"Seja o que Deus quiser" deve ser o que o sujeito diz quando, sem outra opção, decide comer essa mulher.

Aliás, sabe qual o nome do curador da mostra Mundo Gay, do Festival? MARCUS HU. Será que houve um erro de digitação?


Paralamas versão South Park.



“Alagados Flisntones! / Cadê minha mulher”
“Eu tô na lanterna dos afogados / Eu tô te esperando / Vê se não vai demorar”
"Em cima dessa cadeira de rodas tem um cara legal" (valeu Chico Barney)


Sábado quase comprei um capacho. Esfreguei os pés pra dar uma testada. Quando vi, meus tênis ficaram sujos. Sabe o que estava escrito no capacho? “Advogado”.


Procurando emprego? Aqui vai uma dica preciosa.


Louros vão sumir do Planeta
Genes fracos podem levar à extinção em duzentos anos
(...)A culpa da extinção dos cabelos dourados naturais também pode ser das falsas louras. Para os pesquisadores, as mulheres que pintam o cabelo são mais atraentes para os homens, que as preferem como parceiras.(...)


Duas consequências da extinção de louros e louras:
1a – o mundo vai ficar menos burro;
2a – o negócio do futuro será a venda de tintura de cabelo e de água oxigenada.

BLOGS FOFINHOS



Gênio Maluco
O desenho do Gênio era sem dúvida um dos mais engraçados nessa linha não-mainstream. O Gênio só saía da garrafa - ou voltava pra ela - se alguém espirrasse (normalmente Zeca, seu "amo"). Sua filha (acho que o nome dela era Geninha) só saía ou entrava na garrafa quando alguém bocejava. E ainda tinha um bonequinho preto de chapéu vermelho que interrompia o desenho diversas vezes pra perguntar: "o que está aconteceindo?" Lembro também que o Gênio era viciado em bolinhos de carne e fazia qualquer coisa por eles (só não consguia nunca, evidentemente, realizar nenhum dos pedidos de Zeca.


Do caralho Paula, do caralho.

PLANTÃO - EXTRA!!!
Romário e Beto acabaram de rescindir seus contratos com o Fluminense!!! Descobriram que o pó, era de arroz. Aí, já viu, né? (foto abaixo)




Também parece sacanagem, mas é verdade: o Válber, aquele filho da puta, é o último reforço do Flu para o Brasileiro, já que ontem foi o último dia para incrição de jogadores. Aos 35 anos ele chega para endireitar a defesa. Quero ver o Romário encarar!

E ainda no Kibeloco, o incrível furo de reportagem do Homem Aranha no Rio! Detalhe para a opinião do homo aracnidius sobre o meu querido “Senhor dos Anéis”: Olha a sinopse: elfo passa mais de 3 horas tentando queimar o anel. Se isso não é temática gay, pode me chamar de "Bruce Wayne". O pior é que não são 3 horas, e sim 9, já que ainda virão duas partes.

Madruga viu esses dias o filme "Sinais". O melhor momento foi quando uma mocinha entrou no meio da sessão e sentou ao meu lado. Minutos depois de olhar as fuças do Mel Gibson pergunta “Ué?? Num é Cidade de Deus, não?? Ih, caraca!!” e saiu correndo.

E o Hassen, que odiava o trabalho e não comia ninguém, voltou!

O Oscar Bianchi pergunta: depois de "Betty, a feia", "Joana, a virgem", qual será o título da próxima novela? Sugiro "Desireé, a puta!"

Chico Barney foi ao show do LS Jack e meio sem graça relatou: Não cabe aqui explicar os motivos que me levaram a ir até lá, mas enfim..."O momento mais sensacional do show foi quando, após tocar "King of Pain" (The Police), o vocalista berrou "É isso aí!!! Alanis Morissette!!!! Roquenrou!!!!" Depois, tocaram "Ô Carla" mais umas vezes e dispararam.

Depois da Maizena e do Cotonete, Zex mudou o visual: Zex Daniel’s.